Desafio ECG #45

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Paciente de 69 anos, masculino, hipertenso e diabético. Assintomático durante a realização do exame. Qual o diagnóstico?

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[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_accordion collapsible=”yes” disable_keyboard=”” active_tab=”false”][vc_accordion_tab title=”Clique aqui para saber a resposta correta”][vc_column_text css=”.vc_custom_1528893568030{margin-top: 20px !important;}”]Resposta correta:
Letra C.

Clique aqui pra ouvir a explicação:

Comentários:
Olá, pessoal. Cá estamos novamente com mais um desafio comentado.
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O caso de hoje é interessante porque envolve a avaliação da técnica do exame. Se você ainda não conferiu nossas duas aulas sobre o tema, clica aqui nesse link http://ecgnow.com.br/como-analisar-um-eletrocardiograma-parte-1/ e, aproveitando, depois nesse aqui ó http://ecgnow.com.br/como-analisar-um-eletrocardiograma-parte-2/. A gente dá uma ideia rápida de como analisar o ECG.

Voltando ao caso, por que estamos falando de aspectos técnicos? Porque logo de cara já chama a atenção aquele DI negativo não é mesmo? Pois é, DI negativo sempre deve levantar suspeita. Importantes diagnósticos podem estar relacionados com essa alteração, sendo a mais comum? Ela mesma, a inversão de eletrodos de membros. Nesse ECG, temos inversão de eletrodos de braço direito e braço esquerdo, que é a mais comum e mais fácil de reconhecer das inversões. A derivação DI se apresenta com onda P, complexo QRS e onda T negativos, enquanto que em aVR ficarão positivos, concordantes com a morfologia de V6. Nesse caso, ainda temos um bloqueio de ramo direito, o que faz com que as ondas S em V6 fiquem um pouco mais empastadas e com maior amplitude, devido ao atraso pelo ramo direito.
O ritmo é sinusal mesmo, pois a P em DI está invertida por causa dos eletrodos e não por ser um ritmo ectópico atrial. E, finalizando, o desvio do eixo para a esquerda neste caso sofreu influência também da troca de eletrodos: onde é DII era para ser DIII e vice e versa. Por esse motivo, a onda S de DII na verdade é a onda S de DIII e está maior que a onda S de DIII, que no caso é a DII. Por esse motivo podemos dizer que se trata de um bloqueio divisional anterossuperior, o que contribui também para a progressão lenta da onda R no plano horizontal (V5 e V6).

E aí, gostaram? A gente vai falar mais sobre inversão de eletrodos numa outra oportunidade. Até a próxima, pessoal.[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][/vc_row]

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