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por Dr. Ewandro Moura
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[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_accordion collapsible=”yes” disable_keyboard=”” active_tab=”false”][vc_accordion_tab title=”Clique aqui para saber a resposta correta”][vc_column_text css=”.vc_custom_1508518065218{margin-top: 20px !important;}”]RESPOSTA CORRETA: C e A
O ritmo para os átrios é próprio (sinusal). Já o ritmo para os ventrículos é por condução atrioventricular própria com bloqueio de ramo esquerdo. Temos, após o inicio do QRS próprio, uma espícula que aparentemente não o modifica. O diagnóstico então é de pseudofusão.
E porque a espícula não modifica o QRS próprio? Será que alguma das câmaras não está com a captura eficaz?
Este paciente possui disfunção ventricular grave, bloqueio de ramo esquerdo e tem histórico de taquicardia ventricular instável, necessitando de implante de cardiodesfibrilador. Recebeu, então, pela presença do bloqueio de ramo esquerdo, um cardiodesfibrilador-ressincronizador (marca-passo atriobiventricular com características de desfibrilador)
A programação inicial estava com intervalo atrioventricular muito longo, o que leva o paciente a conduzir o estímulo por vias próprias antes que ocorresse a estimulação artificial dos ventrículos. Esta programação estava causando este padrão eletrocardiográfico de pseudofusão, resultando em uma ressincronização ineficaz.
Após este reconhecimento, foi ajustada a programação com diminuição do intervalo atrioventricular para forçar que a estimulação ventricular artificial ocorra antes da despolarização natural do paciente. Também foi ajustado o intervalo de estimulação ventrículo direito-esquerdo visando o menor QRS estimulado possível.
Outro achado durante a avaliação do dispositivo foi que a estimulação da câmara ventricular esquerda estava programada em energia abaixo do limiar de estimulação para esta câmara. Ajustamos, então, a energia de saída, obtendo uma captura adequada.
Confira abaixo o padrão eletrocardiográfico após os ajustes:
Vemos uma onda p própria e um QRS puramente estimulado, com duração de inferior ao QRS próprio do paciente.
O diagnóstico do segundo eletrocardiograma após os ajustes é marca-passo operando em VAT.
O eletrocardiograma de superfície é muito importante para a avaliação inicial da ressincronização e nos dá indícios de quais parâmetros necessitam ser alterados.
A avaliação eletrônica e os ajustes decorrentes são fundamentais para manutenção de uma boa ressincronização, visando os melhores resultados possíveis em relação a ganho de qualidade de vida e melhora da contratilidade ventricular.
Dr Ewandro Moura
Cardiologista e especialista em Estimulação cardíaca artificial
Médico do hospital do coração do Brasil- Brasília DF[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][/vc_row]