Desafio ECG #41

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[socialpoll id=”2161932″ type=”set”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_accordion collapsible=”yes” disable_keyboard=”” active_tab=”false”][vc_accordion_tab title=”Clique aqui para saber a resposta correta”][vc_column_text css=”.vc_custom_1506367468318{margin-top: 20px !important;}”]RESPOSTA CORRETA: C

A paciente, dentre todas as comorbidades que possui, apresenta Doença de Parkinson. Desse modo, sempre devemos suspeitar quando observamos um traçado com linha de base irregular, que muitas vezes lembra arritmias supraventriculares (Flutter ou Fibrilação atrial). A orientação é que o médico acompanhe a realização do ECG, sempre que possível. Nesse caso em específico, seriam observados os tremores de extremidade na paciente, responsáveis por gerar os artefatos em linha de base.

Veja abaixo o 2º ECG da mesma paciente, após a solicitação de repetição:

Figura 1

Figura 1: 2º ECG da paciente – repetição.

Percebam que o padrão dos artefatos agora ficou mais caótico, com menor semelhança com taquiarritmias supraventriculares. Ainda assim, não ficou adequado para a análise, dificultando a observação de aspectos morfológicos, principalmente relacionados à onda P.

Foi solicitada a repetição do exame mais uma vez, agora com os eletrodos de membros posicionados no tórax (Sistema Mason-likar). Vejam o resultado:

Figura 2

Figura 2: 3º ECG da paciente – com a posição mais apropriada dos eletrodos para pacientes com tremores de extremidades, o traçado ficou adequado para análise.

Dá para notar que se trata de um ECG com um ritmo sinusal e alterações discretas da repolarização ventricular.

Portanto, a dica de hoje é: fique atento aos ECGs de pacientes com Parkinson ou com outras causas de tremores em extremidades.

Para saber mais sobre a técnica de como realizar um ECG de qualidade adequada, clique aqui.

Até a próxima, pessoal.[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][/vc_row]

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