Desafio ECG #38

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[socialpoll id=”2160923″ type=”set”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_accordion collapsible=”yes” disable_keyboard=”” active_tab=”false”][vc_accordion_tab title=”Clique aqui para saber a resposta correta”][vc_column_text css=”.vc_custom_1497272831829{margin-top: 20px !important;}”]RESPOSTA CORRETA: C

Olá, pessoal. Vamos comentar?

1- Casale é o autor da publicação realizada na Journal Of American College Cardiology, em 1985, que correlacionou as onda S de V3 e R de aVL para determinar sobrecarga ventricular esquerda, dando origem ao critério ou Índice mais conhecido como “Cornell”. O índice de Cornell, na vigência de bloqueio de ramo esquerdo, prediz sobrecarga ventricular esquerda se igual ou maior a 37 mm, o que não está presente neste ECG.

Para saber mais sobre o índice de Cornell, clique aqui.

2- O Sinal de Sodi é usado para definir sobrecarga atrial direita de forma indireta e está presente quando há complexo QRS com padrão qR, QR ou qRs em V1 e V2. O ECG apresenta bloqueio de ramo esquerdo que invalida esta análise.

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Figura 1: Sinal de Sodi – critério indireto para sobrecarga atrial direita.

3- Sinal de Cabrera: é definido pela presença de entalhe na porção ascendente da onda S de V2 a V4 em traçados com bloqueio de ramo esquerdo. Determina a presença de área eletricamente inativa, sugerindo possibilidade de doença arterial coronariana subjacente. Pode aparecer individualmente ou com duplo entalhe. Veja o detalhe abaixo indicando a presença do sinal neste ECG.

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Figura 2: Sinal de Cabrera – área eletricamente inativa.

 

4 – Índice de Macruz: autor brasileiro, contemporâneo, criou um critério que relaciona a duração da onda P com o seguimento PR (Índice de Macruz = P/PRs). Em condições normais, varia de 1 a 1,7.

  • Na sobrecarga atrial direita, com certa frequência, a duração do segmento PR, favorecendo uma P/PRs menor que 1.
  • Na sobrecarga atrial esquerda, ocorre o contrário – aumento da duração da P com redução do segmento PR, que resulta numa relação P/PRs > 1,8.

A relação P/PRs está dentro dos limites da normalidade neste ECG.

5- Sinal de Katz-Wachtel: indica sobrecarga biventricular e está presente quando encontramos complexos QRS isodifásico com ondas amplas em precordiais centrais (V2 a V4).

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Figura 3: Sinal de Katz-Watchel

 

Bom, por hoje é só.

Até o próximo desafio, pessoal![/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][/vc_row]

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