Desafio ECG #35

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[socialpoll id=”2160617″ type=”set”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_accordion collapsible=”yes” disable_keyboard=”” active_tab=”false”][vc_accordion_tab title=”Clique aqui para saber a resposta correta”][vc_column_text css=”.vc_custom_1494248973146{margin-top: 20px !important;}”]RESPOSTA CORRETA: A

Olá, pessoal.

Vamos destrinchar mais um desafio ECG?

 

  1. O ritmo é sinusal, com frequência cardíaca de 66 bpm.
  2. A ativação atrial demonstra sinais de sobrecarga atrial esquerda: duração da onda P maior que 0,10s (2,5mm) e índice de Morris em V1. (Para saber mais a respeito de sobrecarga atrial esquerda, clique aqui.)
  3. O intervalo PR encontra-se dentro dos limites da normalidade (< 200ms).
  4. Ativação ventricular:
    1. No plano frontal:
      1. desvio acentuado do SÂQRS para a direita (3° quadrante – para saber mais sobre como calcular o eixo cardíaco, clique aqui).
      2. Apesar de DII e DIII apresentarem morfologia rS, a área negativa de DII é maior que a de DIII, o que está relacionado ao desvio acentuado do SÂQRS para a direita e não há um bloqueio divisional anterossuperior. (Para saber mais sobre a nomenclatura dos QRS, clique aqui.)
  • Não há troca de eletrodos: perceba que a onda P é positiva em DI, DII e aVF e negativa em aVR, além de DI ser concordante com V6. A ativação inicial do QRS nestas derivações também é positiva, além de não haver alterações na repolarização. O que vemos, portanto, é resultado somente do distúrbio de condução intraventricular (duração) e do desvio do eixo (SÂQRS).
  1. No plano horizontal.
    1. Padrão de bloqueio de ramo direito, com QRS com duração de 0,16s. (Para saber mais sobre BRD, clique aqui).
    2. Onda R’ ampla em V1 que, juntamente com o desvio do eixo para a direita, fecham critérios para sobrecarga de ventrículo direito.
  • Ondas Q patológicas em região septal e baixa progressão da onda R no plano horizontal: ambas falam a favor de área eletricamente inativa em região anterosseptal.
  1. Repolarização ventricular: alterações do segmento ST e onda T secundárias ao distúrbio da condução intraventricular (BRD).

 

Portanto:

AFIRMAÇÃO 1 = VERDADEIRA

Os sinais de sobrecarga ventricular direita indicam que o paciente apresenta doença a jusante, ou seja, após o VD, que podem estar relacionadas à hipertensão pulmonar ou DPOC. No caso desse paciente, trata-se de um DPOC avançado O2 dependente.

Por outro lado, os sinais de área eletricamente inativa anterior apontam área de necrose ligadas à área inativa anterosseptal, evidenciada ao ecocardiograma.

 

AFIRMAÇÃO 2 = FALSA

De acordo com o descrito na avaliação do ECG, não há sinais de troca de eletrodos.

 

AFIRMAÇÃO 3 = FALSA

Mais uma vez, vimos na descrição que o padrão visto em DII, DIII e avF são secundários ao desvio do eixo.

 

AFIRMAÇÃO 4 = VERDADEIRA

Onda P com duração aumentada e índice de Morris.

 

Portanto, a resposta correta é a letra A.

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Até a próxima, pessoal.[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][/vc_row]

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