Desafio ECG #34

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[socialpoll id=”2160531″ type=”set”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_accordion collapsible=”yes” disable_keyboard=”” active_tab=”false”][vc_accordion_tab title=”Clique aqui para saber a resposta correta”][vc_column_text css=”.vc_custom_1493321530965{margin-top: 20px !important;}”]RESPOSTA CORRETA: C

O traçado apresenta um ritmo sinusal, com ondas P com duração, amplitude, orientação e morfologia normais, e com os chamados “blocos de QRS”, isto é, batimentos separados por períodos de ausência de atividade ventricular.

Sempre que isso acontece, devemos ficar atento e buscar os diagnósticos prováveis.

Um deles, é a presença de extrassístoles atriais bloqueadas, que se manifestam com a expressão da onda P, sem a condução do impulso para os ventrículos. O detalhe mais importante deste diagnóstico é que a onda P bloqueada tem que ser precoce, uma vez que se trata de uma extrassístole. Isso é um dos pontos importantes que levamos em conta para diferenciar esse evento do bloqueio atrioventricular de segundo grau Mobitz I, ou seja, o fenômeno de Wenckebach. Nesse tipo de distúrbio de condução AV, haverá também a manifestação de uma onda P que não conduzirá um QRS. Só que dois detalhes importantes estarão presentes: 1) o intervalo PP até a P bloqueada será sempre constante (e não haverá a precocidade descrita anteriormente) e 2) o intervalo PR vai aumentando batimento a batimento até bloquear OU, de outra forma, o intervalo PR antes do bloqueio é sempre maior que o após o bloqueio. Vamos ver como isso ocorreu:

desafioecg_34-resposta

Figura 1: Detalhe de DII longo. A letra P evidencia a posição das onda P no traçado. Os segmentos destacados em vermelho mostram o alargamento do intervalo PR. E os asteriscos em verde realçam as onda P bloqueadas. Note como o batimento após o primeiro asterisco (5º)  tem intervalo PR menor que o anterior ao asterisco (3º).

Além disso, dá para perceber que o 5º batimento, isto é, o primeiro batimento após o bloqueio, apresenta o intervalo PR já maior que 200ms. Isso significa que também há um bloqueio AV de primeiro grau.

Vale lembrar que é possível estabelecer a relação da onda P com o QRS subsequente, ainda que haja alargamento do PR, indicando que não há bloqueio AV total.

Até a próxima, pessoal![/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][/vc_row]

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