7 Motivos que vão te fazer estruturar a sua unidade diagnóstica em cardiologia pós pandemia

A pandemia pela COVID-19 trouxe adaptações a uma série de setores da economia. Aqueles que puderam se digitalizar, encontraram nas vendas pela internet uma luz no fim do túnel para a crise financeira. Apesar de a saúde ser um dos setores com mais demanda neste momento, existem segmentos que sofreram uma drástica redução na  movimentação de recursos. O setor diagnóstico e seus exames eletivos, sem dúvida, foi um desses segmentos.

Dentro da cardiologia, exames como o HOLTER, MAPA e o Teste ergométrico, apesar de serem fundamentais para o diagnóstico de diversas patologias potencialmente fatais, tiveram seu volume bastante reduzido por causa do receio de contágio pelo vírus SARS-COV-2. Obviamente, a indicação é de ficar em casa e evitar as aglomerações – mesmo unidades diagnósticas, com o fim de cuidados com a saúde, podem oferecer riscos à exposição desnecessária ao agente da COVID-19.

Neste cenário, acredita-se que haverá uma demanda reprimida muito grande pós-pandemia, pois as indicações desses exames continuam existindo, durante a abordagem de pacientes em consultas de pronto-socorros, ambulatórios que ainda estão funcionando com restrições e, claro, teleconsultas presenciais por meio da recém aprovada telemedicina.

Neste artigo eu separei sete aspectos fundamentais para você considerar estruturar uma unidade diagnóstica no seu consultório ou clínica de cardiologia após a pandemia.

1) Estrutura enxuta:

A instalação de equipamentos de HOLTER e MAPA requer pouco espaço físico. Ela pode ser realizada com o paciente de pé e somente um colaborador é capaz prestar todo o atendimento, orientando os cuidados e a participação que o paciente tem que ter durante a gravação, enquanto executa a instalação do equipamento. Os insumos necessários também são de fácil armazenamento e têm baixo custo em geral. Como não há riscos para o paciente durante o procedimento, não é necessária a supervisão médica durante a instalação e retirada do equipamento, desde que ele disponha de um profissional de enfermagem bem treinado, capaz de executar todos os procedimentos necessários de forma correta.

2) Mais tempo para atendimentos clínicos:

A vantagem de dispor desse profissional é justamente essa: como médico, você terá mais tempo para o atendimento clínico de seus pacientes, gerando mais atendimentos, mais demandas para a sua própria unidade diagnóstica e, potencialmente, mais receita. Isso pode aumentar o retorno sobre cada atendimento que é feito, além de aumentar a sua capacidade de agenda. E agenda cheia é sempre sinônimo de sucesso.

3) Baixo investimento inicial:

Equipamentos de ECG, HOLTER e MAPA são hoje facilmente encontrados para aluguel no modelo de comodato. Isso significa que não será necessário desembolsar grandes quantias para a aquisição desses aparelhos. Com uma mensalidade que muitas vezes garante o retorno já no primeiro mês de contrato, você ainda tem acesso a serviços de telelaudo, treinamento operacional e suporte incluído no preço. Isso sem contar que um equipamento de HOLTER ou de MAPA pode chegar a fazer 30 exames por mês, dependendo da disponibilidade do colaborador para instalar e retirar os equipamentos. Já em relação ao ECG, um equipamento é capaz de fazer até 50 exames diários dentro de uma agenda de atendimento em horário comercial. Sem dúvida, otimiza muito o retorno sobre o investimento.

4) Disponibilidade do telediagnóstico:

Se você acha que é preciso ter habilidades ou treinamento formal para a interpretação desses exames para que você possa disponibilizá-los em sua clínica, é preciso rever esse conceito. O telediagnóstico já é realidade na cardiologia há muito tempo e laudos de ECG, HOLTER e MAPA já fazem parte da rotina de muitas empresas que oferecem esse serviço. Além disso, o suporte de especialistas para a segunda opinião de um exame de ECG, por exemplo, pode ser obtida ao alcance de cliques e em poucos minutos, até mesmo por meio de aplicativos de smartphones como o da ECGNOW. Isso pode até fazer a diferença na sua conduta clínica ou motivar a solicitação de um HOLTER, por exemplo, como investigação complementar. 

5) Integração com a teleconsulta:

Certamente, ter que receber um paciente em seu consultório para discutir um resultado de um exame normal é sem dúvida perda de recursos e de tempo, tanto seu, quanto de seu paciente. Com toda a tecnologia disponível hoje, e com a aceleração que a pandemia trouxe, tornou-se muito fácil o acesso a pacientes por meio de plataformas que permitem o teleatendimento. Isso faz com que a discussão sobre o resultado de um exame, ou sobre um ajuste de dose de medicamento, ou mesmo seguimento clínico de sintomas, possa ser feito de forma ágil e segura, tanto para o paciente, quanto para o profissional que o atende. Agora, se você não tem como receber esse laudo de forma digitalizada, você não terá escapatória da consulta presencial de retorno.

6) Potencial de escalabilidade:

Instituir o serviço diagnóstico de sua clínica ou consultório com baixo investimento inicial poderá fazer com que seu crescimento seja orgânico e diretamente proporcional ao retorno esperado. Uma vez que a rotina estiver estabelecida e o seu serviço for visto como agregador de valor na região em que está localizado o seu serviço de saúde, você absorverá a demanda de outros colegas e até de outras cidades da região. Nesse momento, você deixará de prover o serviço somente para seus pacientes e passará a ter uma agenda crescente. E a sua infraestrutura crescerá de acordo com essa expansão, de forma equilibrada, sem a necessidade de compra antecipada ou estocagem de equipamentos ainda sem uso, desde que tenha um bom parceiro de telemedicina e com os recursos para prover tudo o que for necessário para o seu crescimento.

7) Custos reduzidos de manutenção e suporte:

Caso você opte pela parceria com uma empresa de telemedicina, você poderá contar com o suporte técnico completo, incluindo o reparo e calibração de equipamentos,  assistência técnica para orientações e soluções de dúvidas e até mesmo a troca do aparelho sem custo, caso seja necessário. Tudo para que você possa se preocupar o menos possível com a logística e deixe o trabalho de gestão do processo diagnóstico com a equipe parceira. Você terá mais garantias para poder entregar aquilo que realmente promete.

O mercado exigirá adaptações importantes dos profissionais de saúde e de forma ágil após a pandemia, principalmente com a chegada da teleconsulta, que, ao que tudo indica, veio para ficar. É necessário estar atento às novas oportunidades de receita para o seu consultório ou clínica, e considerar a gestão desses recursos de forma eficaz para permitir a entrada do seu negócio no meio digital. O novo normal exigirá essa transformação e o telediagnóstico é uma excelente porta de entrada para explorar a infinidade de recursos que a telessaúde tem para oferecer. O futuro já é agora. 

A ECGNOW telemedicina oferece todo o suporte para você iniciar a unidade diagnóstica em cardiologia do seu consultório. Com mais de quatro anos no mercado, desenvolvemos uma metodologia de atendimento e sistemas de TI que facilitam a jornada do seu paciente e o sucesso de nossos parceiros clientes. Se você se interessou por esta oportunidade, entre em contato conosco agora.